Uma idosa em Minas Gerais teve a paternidade reconhecida aos 97 anos. A autora é professora aposentada, tem seis filhos e tem nove netos.
A audiência de reconhecimento de paternidade ocorreu no Centro de Reconhecimento de Paternidade, em Belo Horizonte.
Ela e a irmã gêmea foram separadas e adotadas por duas famílias diferentes. A idosa contou que seu registro foi feito por uma tia adotiva que não sabia ler e que não conseguiu indicar quase nenhuma informação sobre ela.
Na certidão original de nascimento da idosa não constava o nome do pai nem outras informações familiares. Ela só oficializou sobrenome quando se casou.
A busca pelo reconhecimento de paternidade se iniciou por iniciativa da família, que tinha a intenção de identificar a ascendência portuguesa, de acordo com a juíza Maria Luiza de Andrade Rangel Pires.
“Acabou trazendo muitas alegrias, possibilitando que a autora, aos quase 100 anos de idade, conhecesse e formasse vínculo com a nova família”, destacou a magistrada.
Fonte: Conjur
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